Primeiro mês do ano - Janeiro seja bem vindo
Aprendi que nem toda ausência faz falta, que vou precisar abrir mão de muita coisa para não ter que abrir mão de mim, que existem maneiras diferentes de carregar o peso das coisas que não deram certo e tudo bem não dá certo, acontece.
Vivi momentos inesquecíveis, conheci pessoas incríveis. Viajei. Chorei. Gritei. Dancei. Falei (e muito). Escrevi. Li. Vivi. E experimentei o amor de novas formas: Em abraços apertados, sorrisos partilhados e em pequenos cuidados.
Aprendi a me perdoar. Me perdoar pelas vezes que me culpei por coisas que não conseguia controlar, por ter desistido quando deveria insistir, por ter insistido quando deveria desistir, por ter me achado insuficiente e por tantas outras coisas que não caberiam aqui. (Realmente o universo precisa perdoa aqueles que não deram certo).
Entendi que a nossa jornada não é sobre subir até o topo mais alto, mas descer até o fundo de si e voltar de lá mais forte.
E em certo momento resolvi me dar todo amor que guardei em mim, e descobri que amor próprio é ser solidário consigo mesmo, e desde então, eu sou o amor da minha vida. Corri muito, e na correria percebi que quando vamos para frente, precisamos deixar muita coisa para trás, porque o novo sempre vêm.
E o tempo que foi não volta, mas ainda há tempo para viver tudo aquilo que ansiamos.
Afinal, a gente merece ser feliz e recomeçar sempre. Quantas vezes for preciso.
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